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Cada fase tem vagas próprias, isto é, a segunda fase não tem apenas as vagas sobrantes da primeira. Caso existam vagas sobrantes em algum curso, haverá uma terceira fase.Numa primeira fase do mestrado em Gestão Aplicada, são apresentados conteúdos curriculares transversais onde se explorarão as principais ferramentas de cada uma das áreas das empresas ou organizações —financeira, contabilística, operações, marketing, liderança e estratégia — e, numa segunda fase, cada aluno escolhe uma área de especialização. O coordenador refere-se ainda ao novo mestrado como “um processo muito empresarial e capaz de qualificar pessoas de e para empresas e organizações“, sublinha. “Esse encontro foi determinante para o homem frustrado que foi Wenceslau de Morais, porque lhe deu uma nova visão do mundo. Foi a partir desse momento que ele se decidiu pelo Japão, objetivando uma velha aspiração de renuncia, que só não foi total porque o homem que trocou a alma ficou preso ao seu país pela língua em que escreveu. Trocou a sua alma, mas não trocou a língua, talvez para melhor servir o Japão e melhor o revelar a um povo da Civilização que ele repudiara.
Com ênfase nas dimensões jornalística, epistolar e editorial relativas à chegada e à ressonância de Graciliano em Portugal, procurou-se observar como, para além de leituras e apropriações neorrealistas, presencistas e estadonovistas, as produções do autor alagoano se firmaram no panorama cultural português e consolidaram seu nome como um dos principais prosadores de nosso idioma. ” O ISCTE Executive Education lança esta segunda-feira o mestrado em Gestão Aplicada, que será o primeiro de gestão em Portugal com a duração de um ano. De “empresas para empresas”, neste curso o único critério de elegibilidade é que os candidatos já estejam integrados no mercado de trabalho e tenham, no mínimo, cinco anos de experiência profissional. Vai arrancar em janeiro de 2021, com 150 vagas para a primeira edição.
“RESUMO: A vida e a obra de Castro Soromenho no decorrer da sua estada, como professor, na Universidade de Wisconsin (dezembro de 1960 a junho de 1961), através do depoimento de amigos e da viúva, Dona Mercedes, como elementos significativos para traçar a personalidade do escritor, são o fulcro central desta comunicação. ” O curso é regulamentado pela Coordenação de aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (CAPES) vide número 727/2016 homologado na reunião 163 do Conselho Técnico Científico (CTC) da CAPES em 05/10/2016. Vide Portaria DOU nº259, de 15 de fevereiro de 2017. Sobre o novo mestrado, o coordenador espera um “grande impacto”, no sentido de “criar âncoras para a qualificação de pessoas que já estejam no mercado de trabalho e que não tenham dois anos para investire, mais do que isso, queiram encontrar outros candidatos já com experiência profissional”, sublinha.
- A conclusão do curso exige a obtenção de 36 créditos (sendo 6 créditos para a produção do seu trabalho de conclusão de curso/dissertação).
- O mestrando deverá cursar 24 créditos em módulos obrigatórios, pelo menos 6 créditos em módulos optativos e 6 créditos da elaboração da dissertação. Cada crédito teórico ou prático equivale a 15 horas. No total, o curso terá uma carga horária mínima de 540 horas.
“Observemos a construção simbólica, na obra de Soromenho, ao colocar o colonizador como nomeador do colonizado e essa nomeação se dá de forma negativa através da animalização do colonizado na figura da subserviência canina e da repugnância do roedor. Algo que é reproduzido por outros colonizados (o cozinheiro Cebola, os sipaios e os outros empregados), normalizando a inferioridade dos iguais e fixando uma construção mental dessa inferioridade, criando, assim, redes de poder permeando todo o corpo social subdividindo-se em micro-poderes, extensos às instituições que formam os hábitos, discursos e mentalidades. Apesar de Terra Morta não carregar em suas páginas sequer menções ao papel da igreja católica na implantação da base ideológica da colonização angolana, em contrapartida, abusa da exposição da validação da superioridade branca sendo implantada no imaginário dos nativos. Essa se dá através, principalmente da desvalorização de imagem e cultura da população local. O colonizador não só nomeia o colonizado como ainda impede-o de ter voz. Essa dicotomia branco, colonizador, superior X negro, colonizado, inferior, que marca o lugar social de cada um, apresenta-se diversas vezes nas páginas de Terra Morta. O autor deixa nas entrelinhas essa situação como algo que vai fixando-se no imaginário local de ambas as partes.
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” “Há inúmeras pessoas no mercado com formações diversificadas, que não necessariamente de gestão, que querem saber mais ou ambicionam progredir nas suas carreiras e ter um horizonte de oportunidades mais vasto, e para quem os conhecimentos em gestão e a titulação com grau de mestre serão essenciais”, conta à Pessoas José Crespo Carvalho, coordenador do mestrado e diretor do ISCTE Executive Education, que destaca o facto de o novo mestrado “ser aplicado, realizado num ano e em formato pós-laboral, sendo especialmente adequado para um público mais profissional e/ou executivo“. “RESUMO: A partir de uma revisão teórica de alguns textos relativos às possíveis leituras do texto literário escrito, o autor, a título de exemplo, utiliza trechos da obra do poeta angolano José da Silva Maia Ferreira e do romancista Castro Soromenho para exemplificar sua hipótese relativa a uma leitura ideológica.
ISCTE Executive Education lança primeiro mestrado de um ano
Susana Pimenta, do Centro de Estudos em Letras, CEL da
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UTAD, é autora do
livro Dinâmicas Coloniais e Pós-Coloniais
Os casos de Reis Ventura, Guilhermina de Azevedo e Castro
Soromenho, Edições Humus, março de 2019, à venda na (aqui).
A situação repetiu-se em 1962, numa outra manifestação cultural
do mundo africano, ao qual o romancista aderiu, o Congresso dos
Escritores Afro-Asiáticos, que se realizou no Cairo, na África
onde nasceu a civilização branca. Ele foi, segundo o escritor
angolano Manuel Lima, imperdoavelmente, o grande esquecido.
Voltando a António Faria: Castro Soromenho não deixou de
considerar também o que lhe fizeram então como uma injustiça e o
quanto isso o magoou. Mas a sua obra literária, com uma exactidão
surpreendente, estava feita e publicada. Só a exactidão, na arte,
na literatura, na ciência, na política, no pensar, é
revolucionária. Ele tinha chegado lá antes de ter atingido os
cinquenta anos.
Constatamos que, no nosso post “O Diário de Lisboa na morte de Castro Soromenho” (de 25/09/2011), o link para a edição do Diário de Lisboa, na qual foram publicados diversos artigos sobre Castro Soromenho, estava desatualizado. Corrigimoso link e deixaremos o post “O Diário de Lisboa…” fixo no início da página de posts durante algum tempo. Posteriormente, voltaremos a apresentar os post na ordem usual.
” “Ultrapassada a fase de estudo do Negro, praticamente fora do contacto do Branco, com o objectivo de revelar valores humanos, sociais e culturais que lhe são específicos, demitindo pois, na esteira de Frobenius, a pressuposição de que o indígena africano nada mais seria que um macaco superior excelentemente dotado, fase que vai de Nhári, 1938, até Calenga, 1945, passando por Noite de Angústia, 1939, Homens sem Caminho, 1942, e Rajada e Outras Histórias, 1943, Castro Soromenho (1910-1968), nascido em Chinde, Moçambique, mas tendo vivido longos anos no Nordeste de Angola, havia de completar com Terra Morta, 1949, Viragem, 1957, e A Chaga, 1970, aquilo a que me permito denominar de Trilogia de Camaxilo.
O mestrado em Gestão Aplicada foi criado para profissionais com experiência no mercado de trabalho que não tenham tanto tempo para investir em formação. Arranca em janeiro de 2021 e tem 150 vagas.
Segundo o director do ISCPC, Luís da Fonseca Cadete, pretende-se que a capacitação de especialistas seja realizada mediante uma perspectiva “interdisciplinar na construção de políticas” e “acções voltadas para a promoção, prevenção e controlo das questões relacionadas aos direitos humanos, cidadania, violência e criminalidade”. Para o responsável, o curso deve servir de “porta de entrada” para a constituição de núcleos de pesquisas científicas em segurança pública, “capazes de formular problemas e diagnósticos sobre as práticas de prevenção e controlo da criminalidade e violência” no país. O documento de 1962 apresenta um texto “extraído duma revista de extrema esquerda que apareceu em Paris, junto do editor FRANÇOIS MASPERO”. No texto, há uma entrevista de Castro Soromenho na qual ele narra: (1) o seu passado como funcionário colonial e recrutador de mão-de-obra em Angola; (2) as terríveis condições do trabalho forçado; (3) e as origens dos movimentos de revolta contra o colonialismo.
Angola vai criar, nos próximos tempos, um curso de pós-graduação para mestrado académico em Direito do Mar, anunciou ontem, em Luanda, o decano da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto (FDUAN). André Victor disse que a intenção é possível de se materializar, pelo facto do país já dispor de professores com mestrado, faltando apenas a mobilização de mais alguns apoios. A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade vai apresentar os cursos de mestrado no Open Day Mestrados, a 15 e 16 de junho. O evento é gratuito e vai acontecer na plataforma Zoom. O também comissário da polícia angolana assinalou que o programa de mestrado em Segurança Pública “é pioneiro e inovador a nível do país”.
Em Janeiro passado, a Embaixada enviou um estudante Angolano para o mestrado em gestão escolar numa universidade dos Estados Unidos, e outros dois Angolanos aguardam por colocação noutras universidades para os cursos de Contabilidade e Relações Internacionais. No artigo do jornal Portugal Democrático, que está na página Dossiê PIDE, diversos grupos da oposição portuguesa nas Américas pediam o fim da guerra colonial em 1966. A oposição portuguesa ao Estado Novo sempre esteve dividida em várias correntes – como normalmente ocorre nos movimentos de resistência a ditaduras. A “questão colonial” foi durante muito tempo motivo de divergência entre os membros da oposição. Há hoje considerável literatura sobre a oposição portuguesa e suas diversas clivagens; no tocante às colonias, um artigo interessante é o deFranco Santos Alves da Silva: À luz da contradição: projetos neocolonialistas na oposição ao Estado Novo Português, na revista Em Tempo de Histórias.
7) Classificação do concurso para os lugares de administradores das circunscrições civis, Boletim Oficial de Angola, n. 13, de 28/03/1914; “[…]em A chagaparece que, de facto, as personagens locais, não coloniais, são remetidas para o pano de fundo da História e perdem qualquer densidade psicológica. Porém, repare-se no princípio e no fim do livro. Há um homem, africano, que, de cima, olha o pequeno núcleo colonial continuamente e com mágoa. O principal colono da estória e dali roubou-lhe as terras. O fecho do romance pertence, também, ao colonizado e nos dá, em poucas frases, toda a complexa realidade psicológica da situação colonial na mente dos colonizados. É como se toda a estória fosse vista e supervisionada pelo africano refratário a tal mundo, como se tivesse estado sempre ali a ver a estória desenrolar-se, preparado para o seu fecho. Insuperável esse fecho, verdadeira chave de ouro, em breves e densas palavras nos fornece a chave da narrativa e a justificação do próprio título.
” O número de investidores norte-americanos interessados em trazer capitais para Angola tende a crescer, de acordo com declarações do embaixador nos Estados Unidos, Joaquim do Espírito Santo, que atribui essa evolução ao encontro mantido pelo Presidente João Lourenço, com empresários daquele país, em Washington, na sexta-feira. O coordenador do Serviço Provincial de Educação Especial no Bengo, Agostinho Mujinga, destacou o papel e o esforço desempenhado pela empresa Edições Novembro E. P, através das matérias informativas publicadas no Jornal de Angola, no combate à discriminação aos deficientes auditivos. “A terra morta do Camaxilo é um destes recantos dos tristes trópicos portugueses: a terra pequena, os velhos colonos desiludidos e falhados que vão definhando e morrendo na nostalgia dos áureos tempos da borracha, entre filhos mulatos e mães negras; os administrativos, os brancos do Governo, partilhando arrogâncias, invejas, sentimentos e ressentimentos, reproduzindo em terra africana as grandezas e misérias da burocracia nacional; os sipaios, os locais que servem a ordem e a lei dos brancos do Governo, impondo essa lei e essa ordem aos seus irmãos de pele com berros e palmatoadas […]” Em Angola, desde 1998, quarenta e dois Angolanos participaram no programa de bolsas para mestrado Fulbright.
” O artigo, a partir da própria experiência de quem o assina, busca traçar um percurso dos estudos literários africanos no Brasil, no âmbito universitário, pensando-os desde a criação dos cursos de letras, na década de 30 do século 20. Para tanto, divide-se em duas partes: uma, relativa ao ensino, e a outra à pesquisa da qual emerge um pensamento crítico sobre as literaturas afri-canas expressas em língua portuguesa. O objetivo das reflexões propostas é contribuir para a redimensão da cultura africana na formação identitária nacional, procurando-se, pelo gesto inclusivo, elidir o silenciamento sócio-histórico e a rasura da diferença, ambos impostos pela hegemonia de uma neocolonialidade branco-ocidental mascarada sobre vários disfarces na cena cultural brasileira. ” O curso será ministrado pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC) de Angola, em Luanda, local onde decorreu hoje a cerimónia pública de apresentação presidida pelo ministro do Interior angolano, Eugénio César Laborinho.
” Tal como os mestrados que se estendem ao longo de dois anos letivos, aos estudantes do mestrado do ISCTE é atribuída a certificação de mestre, tratando-se, destaca, de “uma prática que não é inédita e que existe por essa Europa fora”. “Mas atenção, os alunos de mestrados de um ano são tão mestres quantos os de dois anos com a vantagem, neste caso particular, de poderem aceder a um ensino aplicado”, sublinha. A Embaixada dos Estados Unidos da América em Luanda anunciou, hoje, 16 de Fevereiro de 2017, a abertura do período de candidatura para as bolsas de estudo J. William Fulbright de mestrado, referente ao ano académico 2018/2019. ” ‘Literatura africana de expressão portuguesa’ é a cadeira do curso de Românicas que o escritor Manuel Ferreira ministra, agora, como professor contratado, na Faculdade de Letras de Lisboa. O conhecido autor de ‘Hora di Bai’, finalmente desligado das funções militares que lhe ocupavam grande parte do tempo, pode agora dedicar-se às tarefas em que, sem sombra de dúvida, nos parece mais útil ao País: escrever e ensinar.
E o rio, que parece pedra líquida.
O envelhecimento da fotografia transformou o céu. É como se fosse
tecido amarelecido pelos anos. É um pano de fundo, estranho,
inquietante. ” MOURÃO, Fernando Augusto Albuquerque. A sociedade
angolana através da literatura: a Lunda na obra de Castro
Soromenho. São Paulo, 1969. Dissertação de mestrado em Ciência
Sociais Sociologia, apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras
e Ciência Humanas da Universidade de São Paulo. Inclui
bio-bibliografia. “O presente trabalho tem como objetivo estudar
as diferentes facetas da recepção e da divulgação da obra de
Graciliano Ramos em Portugal ao longo dos anos de 1930, 1940 e
1950. Trata-se de um período marcado, entre outros aspectos, 1)
pela ampliação, em termos editoriais, da indústria do livro
brasileira, o que teria dado início a um processo de inversão de
influência tipográfica entre Portugal e Brasil; 2) pela
emergência, no âmbito artístico, do neorrealismo luso e pela
singular presença da literatura brasileira em terras portuguesas;
3) e, em termos políticos e culturais, pelo esforço de
aproximação formal entre os governos de Getúlio e Salazar.
Acervo Castro Soromenho: relatório “A greve dos comerciantes de Angola”.
” As candidaturas, que vão até 14 de Abril de 2017, habilitam os
selecionados à bolsa Fulbright, para a frequência em regime
presencial e a tempo integral de cursos de mestrado em
universidades nos EUA. Para tal, os candidatos têm de possuir o
diploma de licenciatura. Trata-se de um programa criado para
fortalecer as relações entre o povo norte-americano e os povos de
outros países. Sou atraído pela rocha no primeiro plano, maciça,
a impor-se ao rio, e, por sua centralidade, a orientar o meu
olhar.
A coluna de pedra no centro da fotografia, na margem esquerda do
rio, às vezes me parece uma pintura. É larga e sólida à primeira
vista, mas, depois, me parece tênue, quase translúcida, como se
fosse o detalhe de uma aquarela. E, no entanto, sustenta a
ponte.
As figuras, do centro para a direita. No começo, posturas
coloquiais, uma família, criança ao colo. À medida que o meu
olhar se dirige para a direita, as figuras se mostram mais
sólidas, estáticas. Mas não é uma transição de todo gradual. A
distância entre o penúltimo e o último homem, esse espaço vazio
sobre a ponte, acentua, na verdade, a ruptura entre o quadro
coloquial e o homem à direita, isolado e ereto, uma estátua, que
faz contraponto à rocha, que primeiro atraiu o meu olhar.
Além de atividades de exposição, são realizados grupos de tutoria, utilizados laboratórios e ambientes de simulação e prática real.
O acompanhamento entre as atividades também utiliza um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), objetivando manter o estudante conectado ao seu grupo de tutoria e também é base para o seguir objetivos de aprendizagem e colaborar com a aprendizagem dos colegas.
A proposta é ampliar a visão de atuação profissional e estimular a busca de conhecimento para desenvolver habilidades e competências necessárias para a atuação em diferentes contextos.
Source: https://eco.sapo.pt