Contaminación química del agua. 8 comentarios en Contaminación química del agua

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O milho apresentou menor PER (0,68), diferindo do PER encontrado para todas as outras fontes protéicas estudadas (Tabela 2). Os valores de NPR variaram entre 2,38 e 5,69 (46,23 e 110,92 em relação à caseína). A carne bovina foi a que apresentou maior valor diferindo de todas as demais e apresentando um NPR relativo de 110,92. PIRES (2003) encontrou valores de NPR entre 4,80 e 5,65 (101 e 118,9, em relação à caseína) estudando carne bovina proveniente de diferentes grupos genéticos submetidos a diferentes dietas.

Os resultados do escore químico corrigido pela digestibilidade protéica (PDCAAS) para as amostras estudadas de proteínas vegetais, encontram-se na Tabela 5. Para as proteínas de origem animal, as quais não apresentaram aminoácido limitante, não foi determinado o valor de PDCAAS. O milho foi o que apresentou menor PDCAAS, com um valor de 37,07 seguido pelo trigo, com PDCAAS de 40,25, sendo que o aminoácido limitante para as duas fontes foi a lisina (Tabela 5). As proteínas são moléculas essenciais para aos organismos animais, devendo, portanto, estar presentes na alimentação em quantidades adequadas. Além do aspecto quantitativo deve-se levar em conta o aspecto qualitativo, isto é, seu valor nutricional, que dependerá de sua composição, digestibilidade, biodisponibilidade de aminoácidos essenciais, ausência de toxicidade e de fatores antinutricionais.

Soja KTI-LOX- e PTS apresentaram valores de PDCAAS superiores aos da soja convencional, mostrando uma possível elevação na qualidade protéica da soja melhorada geneticamente e da soja processada. As proteínas de origem animal apresentaram maiores valores de digestibilidade verdadeira que as de origem vegetal (Tabela 2), possivelmente devido à ausência de fatores antinutricionais, os quais, sabidamente, contribuem para diminuir a digestibilidade em alimentos de origem vegetal. Segundo CASSIDY [6], fontes vegetais de proteína podem diferir de fontes animais nos parâmetros digestibilidade, composição de aminoácidos e presença de fatores antinutricionais. De acordo com BRESSANI [5], a maioria das proteínas de origem animal tem boa digestibilidade, implicando em uma absorção de aminoácidos de forma eficaz. Uma possível explicação para as diferenças encontradas entre os valores de MONTEIRO et al. [19] e do presente trabalho pode estar no método de preparo das amostras, como tempo e temperatura utilizados para a remoção das cascas da soja. HERKELMAN et al.

As proteínas de origem animal apresentaram maiores valores de digestibilidade que as de origem vegetal. Carne de rã sem osso apresentou a proteína com maior digestibilidade protéica de todas as proteínas estudadas, não diferindo, entretanto, da caseína, CMS, carne bovina e rã com osso. Das proteínas de origem animal, a do ovo em pó foi aquela que apresentou menor digestibilidade protéica. Nenhuma das proteínas de origem animal apresentou aminoácidos essenciais limitantes quando comparadas com o padrão da FAO/WHO. Feijão, soja convencional, soja KTI-LOX- e PTS, tiveram os aminoácidos sulfurados (metionina+cisteína) como limitantes. Enquanto que para trigo e milho, o aminoácido mais limitante foi a lisina. Soja KTI-LOX- e PTS apresentaram valores de PDCAAS superiores aos da soja convencional, mostrando uma possível elevação na qualidade protéica da soja melhorada geneticamente e da soja processada. Das proteínas estudas as de origem animal não apresentaram aminoácidos limitantes (Tabela 4), sendo, portanto, todas de alto valor nutricional, possuindo a capacidade dietética de suprir o organismo humano com níveis adequados de aminoácidos essenciais.

Os valores obtidos para a composição dos aminoácidos essenciais das proteínas estudadas (Tabela 3) foram divididos pelos valores recomendados pela FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION/WORLD HEALTH ORGANIZATION [12], e o resultado, denominado escore químico de aminoácido (Tabela 4), permitiu determinar os aminoácidos limitantes em cada fonte de proteína. Uma proteína que apresenta escore químico maior que o valor 1,0 para todos os aminoácidos é considerada de alto valor nutricional. E o aminoácido que apresentar escore químico menor que 1,0 é chamado aminoácido limitante. Además, la exmilitante de Vox (abandonó la formación ultraderechista en 2014) ha agregado a la acusación vertida hacia Armengol otra de iguales características contra la vicepresidenta de la Comunidad Valenciana, Mónica Oltra, otra de las regiones españolas que se ha ofrecido al acogimiento de refugiadas afganas. En la siguiente tabla se pueden encontrar algunos de los compuestos que se han encontrado contaminando el agua con mayor frecuencia.

Dónde estaban las #feministas mientras se extinguían los dinosaurios, eh? ahí bien poco se las oyó.

O PDCAAS é definido como a relação entre o conteúdo do primeiro aminoácido limitante na proteína (mg/g) e o conteúdo daquele aminoácido em uma proteína de referência (mg/g), multiplicado pela digestibilidade verdadeira. O padrão de referência é a necessidade de aminoácidos essenciais para crianças entre 2 e 5 anos de idade, segundo [12]. Las proteinas cumplen diferentes roles en los sistemas biológicos . Por ejemplo, son importantes en el metabolismo energético, en la regulación del pH de la sangre por ser electrolitos y anfóteros, en la coagulación de la sangre (fibrinógeno), como anticuerpos (gamma globulinas), en el transporte de oxígeno (hemoglobina) y en la catálisis de una gran cantidad de reacciones biológicas (enzimas). Ao se determinar o valor protéico de uma mistura de alimentos deve ser levado em consideração o cômputo químico, o teor total de nitrogênio e a digestibilidade [17].

As proteínas do trigo e do milho foram as de mais baixa qualidade ao se avaliar o escore químico aminoacídico, pois tiveram como limitantes, além da lisina, os aminoácidos isoleucina, a metionina+cisteína, a treonina e a valina. Caseína, rã sem osso e ovo em pó, com valores de NPR de 5,14, 4,99 e 4,92, respectivamente, não apresentaram diferença entre si (Tabela 2). Dentre as proteínas de origem vegetal, a proteína texturizada de soja foi a que apresentou maior valor de NPR (4,14) não diferindo, entretanto, do NPR encontrado para o milho (3,89). Os valores de NPR relativos para a PTS e para o milho foram de 80,6 e 75,79 em relação ao padrão caseína. Soja convencional e soja KTI-LOX-, com valores de NPR de 2,91 e 2,87 (56,59 e 55,06 em relação à caseína), também não diferiram entre si. MONTEIRO et al. encontraram valores de NPR de 2,21 e 2,34 (49,77 e 52,7 em relação à caseína) para variedades de soja convencional e soja KTI-LOX-, respectivamente. A fonte protéica com menor valor de NPR foi o trigo, com um NPR de 46,23 em relação ao padrão caseína, diferindo de todas as outras.

Proteínas - quimica biologica

A digestibilidade verdadeira do trigo (89,44) foi a maior encontrada entre as proteínas de origem vegetal, diferindo das outras proteínas vegetais. Entretanto, não diferiu das proteínas de origem animal - rã com osso e ovo em pó (Tabela 2). Isto mostra que do ponto de vista da digestibilidade protéica a qualidade nutricional das proteínas de trigo é equivalente às da carne de rã com osso e do ovo em pó. A determinação do teor de proteína foi feita pelo método semimicro Kjeldhal, segundo a ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS [2]. No cálculo de conversão do nitrogênio em proteínas, foi utilizado o fator 6,25. O valor obtido desta comparação é corrigido pela digestibilidade protéica, obtendo então, o escore químico de aminoácidos corrigido pela digestibilidade protéica (PDCAAS) [29], que é uma medida atualmente aceita para avaliar a qualidade de proteína.

En los sucesivos tuits no ha dudado en mostrar su desconocimiento geográfico y social calificando a la sociedad afgana, así como a otras como la pakistaní o la indonesia, de "moras", término popular con connotaciones peyorativas que habitualmente se usa para designar a las personas naturales del Magreb. Así, no se sabe si, de manera intencionada, confunde etnia, cultura, religión e ideología, cubierto de una pátina de xenofobia. As proteínas são moléculas essenciais para aos organismos animais, devendo, portanto, estar presentes na alimentação em quantidades adequadas. Além do aspecto quantitativo deve-se levar em conta o aspecto qualitativo, isto é, seu valor nutricional, que dependerá de sua composição, digestibilidade, biodisponibilidade de aminoácidos essenciais, ausência de toxicidade e de fatores antinutricionais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a digestibilidade in vivo, o escore químico de aminoácidos (EQ) e o escore químico de aminoácido corrigido pela digestibilidade protéica (PDCAAS) das seguintes fontes de proteína: carne de rã sem osso, carne de rã com osso, carne de rã mecanicamente separada (CMS), carne bovina, ovo em pó, caseína, trigo, milho, soja convencional, soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e de lipoxigenases (soja KTI-LOX-), proteína texturizada de soja (PTS) e feijão.

A composição das dietas foi baseada na AIN-93G, segundo REEVES et al. [25], com o teor de proteínas alterado para 9 a 10. As dietas foram homogeneizadas em batedeira industrial da marca Lieme. Após o preparo, determinou-se o teor de proteína de cada dieta, pelo método semimicro Kjeldahl, usando o fator 6,25 para a obtenção do teor de proteína. As dietas foram acondicionadas em sacos de polietileno, devidamente rotulados e armazenados em refrigerador. Foram preparadas uma dieta aprotéica, uma dieta de caseína (padrão) e as dietas-testes, cujas fontes protéicas foram carne de rã sem osso, carne de rã com osso, carne de rã mecanicamente separada (CMS), carne bovina, ovo em pó, trigo, milho, soja convencional, soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e de lipoxigenases (soja KTI-LOX-), proteína texturizada de soja (PTS) e feijão, conforme apresentado no Quadro 1.

Esses valores são inferiores ao recomendado pela FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION [12], que é de 58 mg de lisina por grama de proteína (Tabela 3). Segundo PAREDES-LOPEZ et al. [22], a proteína do milho é de baixa qualidade, pois é deficiente nos aminoácidos essenciais lisina e triptofano. O trigo, ao ser avaliado por meio da digestibilidade, se mostrou uma fonte de boa qualidade protéica, como uma digestibilidade verdadeira de 89,44, não diferindo, estatisticamente, dos valores de digestibilidade verdadeira encontrada para as proteínas de origem animal - rã com osso (91,01) e ovo em pó (90,13) (Tabela 2). Entretanto, ao ser determinado seu PDCAAS, pode-se verificar que se trata de uma fonte protéica de baixa qualidade, pois apresenta vários aminoácidos essenciais limitantes e um PDCAAS para a lisina de 40,25. Ao se fazer a recomendação de proteína para diferentes grupos populacionais [13], além da composição aminoacídica (SARWAR et al. , 1997) [28], devem ser consideradas a quantidade total de nitrogênio e a digestibilidade da mistura protéica.

[15], estudando o efeito de cultivar (com teor normal x baixo teor de KTI) e do tratamento térmico sobre a digestibilidade aparente da proteína da soja em suínos, observaram que animais expostos a dietas com soja convencional apresentaram desempenho inferior a animais que receberam dietas com soja com baixo teor de KTI. Porém, um adequado tratamento térmico é requerido para melhorar o valor nutricional de ambos os tipos de soja. Trigo e milho tiveram como limitantes os seguintes aminoácidos essenciais, isoleucina, lisina, metionina+cisteína, treonina e valina, sendo as fontes protéicas mais deficientes em aminoácidos essenciais (Tabela 4), e, portanto, as de menor valor nutricional. Tanto trigo como milho apresentaram a lisina como aminoácido mais limitante, com um escore químico de 0,45. ONYANGO et al. [21] verificaram que a lisina é o aminoácido limitante da proteína de milho, encontrando um teor deste aminoácido de 32 mg/g de proteína, ligeiramente superior ao encontrado neste trabalho que foi de 25,96 mg/g de proteína.

Proteins are essential for animals, therefore, they must be present in diet, in appropriate amounts. Besides the quantitative aspect, the qualitative aspect should be taken into account, i. e. its nutritional value, which will depend on its composition, digestibility, bioavailability of essential amino acids, absence of toxicity, and of antinutritional factors. The purpose of this work was to evaluate the digestibility in vivo, the chemical score of amino acids (EQ), and the protein digestibility corrected amino acid score (PDCAAS) of the following protein resources: frog meat without bone, frog meat with bone, mechanically separated frog meat (CMS), beef meat, egg powder, casein, wheat, corn, conventional soybean, Kunitz trypsin inhibitor and lipoxygenase free soybean (KTI-LOX- soybean), textured soybean protein (PTS) and beans. Animal proteins presented higher digestibility values than those from vegetables. Frog meat without bone was the protein with the highest protein digestibility of all proteins studied, not differing from casein, CMS, beef and frog meat with bone. Comparing animal proteins, the one of egg powder was the one which presented the lowest digestibility.

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Os resultados encontrados para carne de rã mostram que o processo de obtenção da carne, seja manual ou mecânico, não causou alteração nos valores de digestibilidade protéica, uma vez que não ocorreu diferença significativa entre os valores de digestibilidade das três fontes de carne de rã analisadas. Das proteínas de origem animal, a que apresentou menor digestibilidade foi a do ovo em pó (90,13), não diferindo, porém, das digestibilidade de CMS (92,57), carne bovina (92,38), rã com osso (91,01) e trigo (89,44) (Tabela 2). Foram utilizadas as seguintes fontes de proteína: caseína, carne de rã sem osso, carne de rã com osso, carne de rã mecanicamente separada (CMS), carne bovina, ovo em pó, trigo, milho, feijão, soja convencional, soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e lipoxigenases (soja KTI-LOX-) e proteína texturizada de soja (PTS). O feijão, a soja, a soja KTI-LOX- e a PTS tiveram os aminoácidos sulfurados (metionina+cisteína) como limitantes. Enquanto que para o trigo e o milho o aminoácido mais limitante foi a lisina.

Já as proteínas de origem vegetal, todas apresentaram um ou mais aminoácidos essenciais com EQ menor que 1,0 (Tabela 4). Feijão, soja, soja KTI-LOX- e PTS, apresentaram os aminoácidos sulfurados (metionina+cisteína,) como limitantes. A digestibilidade é a medida da porcentagem das proteínas que são hidrolisadas pelas enzimas digestivas e absorvidas pelo organismo na forma de aminoácidos ou de qualquer outro composto nitrogenado. Trata-se de um determinante da qualidade protéica da dieta. Quando certas ligações peptídicas não são hidrolisadas no processo digestivo, parte da proteína é excretada nas fezes ou transformada em produtos do metabolismo pelos microorganismos do intestino grosso [30]. A composição de aminoácidos de uma proteína, determinada por análise química, é comparada com a de um padrão de aminoácido referência obtendo-se o escore químico de aminoácidos (EQ). O escore químico (EQ) é uma técnica química considerada rápida, consistente e barata. Ela mede o conteúdo de aminoácidos presentes em uma fonte de proteína e compara os valores com uma proteína tida como referência para crianças entre 2 e 5 anos de idade [12].

Las proteínas son polímeros que forman parte fundamental de todos los tejidos de los seres vivos. Se han descrito como los compuestos químicos más importantes de los sistemas biológicos en los que presentan diferentes funciones específicas. Por ejemplo, algunas proteínas forman parte de varios tipos de tejidos estructurales, como la fibroína de la seda y la queratina de la piel y del pelo. Os animais foram divididos em nove grupos com seis animais cada, de modo que a média dos pesos entre os grupos não excedesse a 5 g. Os ratos foram alocados em gaiolas individuais, onde receberam água e suas dietas ad libitum, por 14 dias. Os animais foram mantidos em condições de temperatura de 223ºC, e o monitoramento do consumo alimentar foi feito semanalmente. Seguí no solo ha mantenido la publicación y no se ha retractado, sino que hareafirmado su postura en numerosas publicaciones posteriores a las que ha añadido nuevas polémicas, igualmente censuradas por numerosos usuarios.

No animal protein presented essential limiting amino acids when compared to those of FAO/WHO. Beans, conventional soybean, KTI-LOX- soybean and PTS presented sulfurized amino acids (methione+cysteine) as limiting ones. Whereas for wheat and corn, the most limiting amino acid was lysine. KTI-LOX- soybean presented higher PDCAAS values than those of conventional soybean, presenting a possible increase in genetically improved soybean and processed soybean protein quality. Proteins are essential for animals, therefore, they must be present in diet, in appropriate amounts. Besides the quantitative aspect, the qualitative aspect should be taken into account, i. e. its nutritional value, which will depend on its composition, digestibility, bioavailability of essential amino acids, absence of toxicity, and of antinutritional factors.

Nutritional quality and chemical score of amino acids from different protein sources

Uma mistura protéica de boa qualidade ou de alto valor biológico é aquela que fornece boa digestibilidade, quantidades adequadas de aminoácidos essenciais e de nitrogênio total. O feijão utilizado foi o da variedade pérola, cozido por 40 min em panela de pressão, seco em estufa e moído. Soja convencional e linhagem de soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e lipoxigenases (soja KTI-LOX-) foram submetidas a tratamento térmico em calor seco de 89ºC por 5 min. Após a remoção das cascas, os grãos foram moídos e transformados em farinha de soja. A proteína texturizada de soja (PTS) foi conseguida em comércio de Viçosa (MG), sendo, entretanto moída para obtenção de uma farinha. Para o cálculo do PDCAAS, tomou-se por base o valor do escore químico do aminoácido essencial mais limitante de cada fonte de proteína. Calculou-se o PDCAAS multiplicando-se o escore mais baixo de aminoácido essencial pela digestibilidade da proteína. A proteína com PDCAAS igual ou superior a 1,0 foi considerada de boa qualidade [16]. Para o cálculo do PDCAAS, foram utilizados os dados obtidos na determinação dos teores de nitrogênio, proteína, aminoácidos essenciais, escore de aminoácidos [12] e digestibilidade verdadeira.

Ao lado das fontes de proteína animal, classicamente consideradas como de alto valor biológico, tem sido demonstrado que misturas de vegetais, como de um cereal e de uma leguminosa, também resultam em misturas protéicas de alto valor biológico [20]. No Brasil, a principal fonte protéica da alimentação é derivada da ingestão de arroz e feijão [27]. Esta mistura tem adequado teor nitrogenado, supre os aminoácidos essenciais e tem digestibilidade ao redor de 80. De todas as proteínas analisadas aquela que apresentou menor digestibilidade verdadeira foi a soja convencional (71,76), não diferindo da soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e lipoxigenases, que apresentou 74,26 de digestibilidade. Isto mostra que a eliminação genética deste inibidor não levou a um aumento significativo na digestibilidade protéica (Tabela 2). Já a PTS, com uma digestibilidade protéica de 86,41, portanto superior em nível de 5 de probabilidade aos valores encontrados para a soja convencional (71,76) e soja KTI-LOX- (74,26), mostrou que o processamento ao qual é submetido o farelo de soja para a obtenção da proteína texturizada resulta uma melhora da digestibilidade protéica. MONTEIRO et al. [19] encontraram digestibilidade verdadeira de 86,36 para variedade de soja convencional e de 90,59 para a soja isenta KTI-LOX-.

The purpose of this work was to evaluate the digestibility in vivo, the chemical score of amino acids (EQ), and the protein digestibility corrected amino acid score (PDCAAS) of the following protein resources: frog meat without bone, frog meat with bone, mechanically separated frog meat (CMS), beef meat, egg powder, casein, wheat, corn, conventional soybean, Kunitz trypsin inhibitor and lipoxygenase free soybean (KTI-LOX- soybean), textured soybean protein (PTS) and beans. Animal proteins presented higher digestibility values than those from vegetables. Frog meat without bone was the protein with the highest protein digestibility of all proteins studied, not differing from casein, CMS, beef and frog meat with bone. Comparing animal proteins, the one of egg powder was the one which presented the lowest digestibility. No animal protein presented essential limiting amino acids when compared to those of FAO/WHO. Beans, conventional soybean, KTI-LOX- soybean and PTS presented sulfurized amino acids (methione+cysteine) as limiting ones. Whereas for wheat and corn, the most limiting amino acid was lysine. KTI-LOX- soybean presented higher PDCAAS values than those of conventional soybean, presenting a possible increase in genetically improved soybean and processed soybean protein quality.

A composição dos aminoácidos foi determinada em amostras previamente hidrolisadas com ácido clorídrico (HCl) bidestilado 6N, seguida de derivação pré-coluna dos aminoácidos livres com fenilisotiocianato (PITC), e a separação dos derivativos feniltiocarbamil-aminoácidos (PTC-aa) em coluna de fase reversa C18 (Pico-Tag - 3,9x150 mm) com monitoração em comprimento de onda em 254 nm. A quantificação da amostra foi baseada na área de cada pico de aminoácido, tomando-se como referência a área do pico do padrão de aminoácidos com concentração conhecida, sendo que o padrão foi derivado nas mesmas condições e ao mesmo tempo que as amostras.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a digestibilidade in vivo, o escore químico de aminoácidos (EQ) e o escore químico de aminoácido corrigido pela digestibilidade protéica (PDCAAS) das seguintes fontes de proteína: carne de rã sem osso, carne de rã com osso, carne de rã mecanicamente separada (CMS), carne bovina, ovo em pó, caseína, trigo, milho, soja convencional, soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e de lipoxigenases (soja KTI-LOX-), proteína texturizada de soja (PTS) e feijão. As proteínas de origem animal apresentaram maiores valores de digestibilidade que as de origem vegetal. Carne de rã sem osso apresentou a proteína com maior digestibilidade protéica de todas as proteínas estudadas, não diferindo, entretanto, da caseína, CMS, carne bovina e rã com osso. Das proteínas de origem animal, a do ovo em pó foi aquela que apresentou menor digestibilidade protéica. Nenhuma das proteínas de origem animal apresentou aminoácidos essenciais limitantes quando comparadas com o padrão da FAO/WHO. Feijão, soja convencional, soja KTI-LOX- e PTS, tiveram os aminoácidos sulfurados (metionina+cisteína) como limitantes. Enquanto que para trigo e milho, o aminoácido mais limitante foi a lisina.

O PER relativo para carne bovina foi de 114,37 em relação à caseína, mostrando-se ser esta proteína a de melhor qualidade nutricional que todas as fontes estudadas. PIRES [23], estudando carne bovina originária de diferentes grupos genéticos, encontrou valores de PER entre 3,89 e 4,74 (98,06 e 119,34, em relação à caseína). Das proteínas de origem animal, a do ovo em pó foi aquela com menor valor de PER (4,15), não apresentando diferença em relação ao PER da caseína (4,33) e da rã sem osso (4,43) (Tabela 2). A PTS com PER de 2,97 (68,48 de PER relativo) foi a que apresentou maior valor entre as proteínas vegetais, diferindo de todas as demais. Soja convencional e soja KTI-LOX- com valores de PER de 1,75 e 1,69 (40,35 e 39,06, em relação à caseína), não apresentaram diferença (Tabela 2). O PER encontrado para as duas fontes protéicas foi inferior àquele encontrado para a PTS, evidenciado uma melhora na qualidade nutricional de proteínas de soja submetidas a tratamento térmico. O tratamento térmico é uma alternativa utilizada para melhora a qualidade nutricional de produtos a base de soja [24]. Outra alternativa para diminuir ou mesmo eliminar os efeitos de fatores antinutricionais e aumentar a qualidade nutricional da soja tem sido o desenvolvimento de novas linhagens com ausência de inibidor de tripsina e de lectina [9].

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        Os teores de proteína dos alimentos protéicos estudados estão apresentados na Tabela 1. Rã sem osso foi a que apresentou o maior teor de proteínas diferindo de todas as demais. Carne bovina e caseína não diferiram entre si, assim como também não apresentaram diferença (p>0,05) as amostras de rã com osso e rã mecanicamente separada. Soja convencional, com 41,85 de proteína, e soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e de lipoxigenases, com 40, também apresentaram valores de proteína iguais em nível de 5 de probabilidade. MONTEIRO et al. [19] encontraram teores de proteína de 39,55 e 42,44 para variedades de soja convencional e soja (KTI-LOX), respectivamente. De todas as amostras estudadas a de milho foi aquela com menor teor de proteína (6,93), diferindo das demais.

Source: https://www.scielo.br

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