Para que serve exame Anti Gliadina IgA e IgG, anti endomísio IgA jejum e coleta de sangue

Anticorpos Anti-Endomísio - Laboratório Silveira


5.Cópia do comprovante da última votação ou certidão de quitação eleitoral (ESTAR QUITE), pela internet no siteem Serviços ao Eleitor/Certidões/Quitação Eleitoral. Obs: Justificativa eleitoral não será aceita. Os anticorpos circulantes antigliadina (AAG) foram inicialmente identificados em trabalhos especulativos(6, 44) e seu uso rotineiro laboratorial, para auxílio no diagnóstico da doença celíaca, só ocorreu após as décadas de 70 e 80 com o desenvolvimento dos métodos para a detecção de anticorpos, como a imunofluorescência, radioimunoensaio e os ensaios imunoenzimáticos. A partir desta data, existem inúmeros relatos do comportamento destes anticorpos na doença celíaca, avaliados pelas diferentes técnicas, assim como da diversidade de resultados em relação à sensibilidade e especificidade destes ensaios(3, 8, 10, 18, 29, 33, 36, 37, 39, 49, 50, 51). A doença celíaca é autoimune, afeta o intestino delgado interferindo desta forma diretamente na absorção de nutrientes essenciais ao organismo como carboidratos, proteínas, gorduras, sais minerais, vitaminas e água. Caracteriza-se pela intolerância permanente ao glúten em pessoas geneticamente predispostas. Uma vez que a paciente apresentava hepatomegalia homogênea à ultrassografia de abdômen, é importante ressaltar que pacientes com doença celíaca podem cursar com ampla gama de anormalidades hepáticas que vão desde elevações assintomáticas de transaminases e doença gordurosa não-alcoólica do fígado até hepatites autoimunes e cirrose bilear primária (20).



Mulher de 63 anos procurou endocrinologista para seguimento de osteoporose. Densitometria óssea revelava TL1-L4= -3,5 DP [Densidade mineral óssea (DMO): 0,766 g/cm2] e Tcolo fêmur= -2,4 DP (DMO: 0,716 g/cm2). Em uso de cálcio e vitamina D há 2 anos. Hipotireoidismo há 5 anos em uso de levotiroxina. Introduzido alendronato 70 mg/semana com ganho significativo de massa óssea no primeiro ano (6,1, igualmente em coluna e colo de fêmur). Após 5 anos de seguimento, paciente passou a apresentar emagrecimento, anemia e piora dos níveis densitométricos (perda de 12,6 em coluna lombar e 20,9 em colo de fêmur). Anamnese revelou quadro de diarréia intermitente há 2 anos, levando à suspeita de doença celíaca. Pesquisa de anticorpos anti-gliadina e anti-endomísio resultou positiva: 25,3 U/mL (< 20) e 1/5 U/mL (VR: negativo), respectivamente. Bioquímica óssea mostrava cálcio e fósforo normais, paratormônio aumentado: 283 pg/mL (1065) e marcadores de reabsorção óssea aumentados, sugerindo hiperparatireoidismo secundário à síndrome mal-absortiva.


Após 1 ano de dieta isenta de glúten, houve melhora dos sintomas mal-absortivos e importante aumento de DMO (47,3 em coluna lombar e 31,6 em colo de fêmur), reforçando o diagnóstico de doença celíaca como fator agravante de osteoporose nesta paciente. O anti endomísio é um teste útil para o diagnosticar e também monitorar pacientes em tratamento da Doença Celíaca e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Os resultados destes exames geralmente são entregues ao paciente dentro de 3 a 5 dias, dependendo se é realizado no mesmo laboratório que coletou o material ou será encaminhado para um laboratório de apoio. Ceres Concilio ROMALDINI* * Mestre em Gastroenterologia pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia IBEPEGE. Médica da Unidade de Nutrição e Metabologia do Instituto da Criança "Prof. Pedro de Alcantara" do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. e Dorina BARBIERI** * Mestre em Gastroenterologia pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia IBEPEGE.


Celiac disease serum antibodies


Por outro lado, está bem documentada a associação da doença celíaca com outras enfermidades, como a dermatite herpetiforme(32) e a deficiência seletiva de IgA(11). A maioria dos pacientes com dermatite herpetiforme apresentam alterações da mucosa intestinal histologicamente semelhantes àquelas encontradas na doença celíaca, embora estes pacientes sejam freqüentemente assintomáticos do ponto de vista digestivo(28). A deficiência seletiva de imunoglobulina A é a condição mais freqüente associada à doença celíaca na infância, podendo ocorrer 10 vezes mais nos celíacos do que na população geral(11). Outras doenças, a maioria com patogênese auto-imune, são observadas com uma freqüência maior do que a esperada nos pacientes celíacos; entre estas estão incluídas o diabetes mellitus tipo 1 e as doenças auto-imunes da tiróide(4, 14). A associação da doença celíaca com enfermidades genéticas como, por exemplo, a síndrome de Down também tem sido relatada(53). BURGIN-WOLFF et al. (9) analisando o comportamento dos AAE em 340 crianças celíacas não tratadas, com idades que variavam de 4 meses a 18 anos, observaram que a sensibilidade destes anticorpos é menor nas crianças com idade inferior a 2 anos.


Médica da Unidade de Nutrição e Metabologia do Instituto da Criança "Prof. Pedro de Alcantara" do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São poucos os estudos de intervenção terapêutica para osteoporose em portadores de doença celíaca. A suplementação de cálcio e vitamina D tem sido preconizada por muitos especialistas com base em suas experiências pessoais, porém os estudos que avaliaram o impacto desta suplementação na densidade mineral óssea são ainda bastante limitados. Ainda não há estudos que definam o papel da terapêutica com bisfosfonatos ou calcitonina em pacientes com doença celíaca (6). Sixty-three-year-old woman requested medical attention for osteoporosis. Bone densitometry revealed: Tspine (L1-L4)= -3. 5 SD [Bone mineral density (BMD): g/cm2]. Tfemoral neck= -2. 4 SD (BMD: g/cm2). She has been in calcium and vitamin D supplementation for 2 years. She informed a 5-year-history of hypothyroidism in levothyroxine replacement. Alendronate sodium 70 mg/week was initiated with significant increase in BMD in the first year (6. 1 equally in spine and femoral neck).


Exame anti endomisio - Naqueles pacientes que seguem rigorosamente a dieta sem glúten, os títulos dos AAE diminuem com o tempo e freqüentemente não são detectados após 6 a 12 meses da retirada do glúten da dieta. Por outro lado, nas crianças com doença celíaca tratada, títulos altos de AAE aparecem mais rapidamente na resposta a prova do desafio com glúten do que os títulos dos AAG e AAR(41).


Títulos altos dos AAG são encontrados em pacientes com enteropatias não-celíaca como, por exemplo, na alergia à proteína do leite de vaca(3, 37, 49), na síndrome pós-enterite(49), atualmente denominada diarréia persistente, e na doença de Crohn(49). Títulos positivos destes anticorpos também são relatados em outras doenças não do trato gastrointestinal como, por exemplo, na síndrome de Sjögren(45) e na artrite reumatóide(31). Em seu estudo, DIETERICH et al.(15) propõem que a tTG extracelular catalisa a ligação cruzada da gliadina, resultando na formação de complexos gliadina-gliadina ou gliadina- tTG, que agem como neoepítopes antigênicos, que poderiam iniciar uma resposta imune nos indivíduos geneticamente susceptíveis. MOLBERG et al.(30) sugerem que a produção destes epítopes, por modificação enzimática, poderia ser um novo mecanismo relevante para a quebra da tolerância oral e início da doença auto-imune. DIETERICH et al.(15) também introduziram o método ELISA para a determinação dos auto-anticorpos da classe IgA contra a tTG, o mais recente auto-antígeno identificado da doença celíaca. Ao lado de SULKANEN et al.(43) concluíram que a detecção destes anticorpos, utilizando método ELISA, é apropriada na triagem para a doença celíaca e no seguimento dos pacientes em relação à adesão à dieta isenta de glúten. Os estudos mostraram uma sensibilidade de 95 a 98 e especificidade de 94 a 95 para estes anticorpos, e redução dos seus títulos após a introdução da dieta isenta de glúten. Observou-se também excelente correlação entre os auto-anticorpos anti-tTG-IgA e os AAE, determinados pela técnica ELISA e pela imunofluorescência, respectivamente(16, 43).


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